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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

How to improve my English?


Há algum tempo percebo que minha habilidade de "listening" em Língua Inglesa está péssima e como Professora devo estar atenta e sempre estimular/desenvolver melhor essa habilidade.

Não é que eu queira procurar "culpados" para condenar sobre a questão da minha péssima habilidade de ouvir em Inglês, porém, desde que efetivei-me e estou em sala de aula (da rede pública somente) percebo que "emburreci" alguns aspectos da língua inglesa que antes eram satisfatoriamente desenvolvidos e tenho quase certeza que o fator principal desse diagnóstico e o NÃO poder caminhar pelo processo de ensino de Língua Inglesa, é sempre ficar "amarrada" aos aspectos gramaticais que foram esquecidos pelos alunos ou simplesmente não ensinados (aí vai o dilema: Ensinar ou não o Verbo to Be??)...pois é, por mais que eu queira avançar...não posso, fico muitas vezes revisando assuntos já trabalhados e que não foram assimilados.

Mas, para "improve my English" ou melhor "improve my listening", elaborei uma pesquisa no site do Professor Ricardo Schutz (www.sk.com.br) e no Forúm de Discussões achei uma resposta do professor a respeito do tema, não muito coerente com a realidade dos brasileiros:


"Você desenvolve não só seu listening, mas sua proficência geral em inglês, dentro de contextos, de situações reais de comunicação, nas quais você é protagonista e não recebedor passivo. Veja os exemplos abaixo, em ordem de preferência, de situações que proporcionam familiarização e aprendizado máximos: 1) Aos 17 ou 18 anos você participa de um programa de intercâmbio em país de língua inglesa, de preferência com duração mínima de 6 meses. Em todos os ambientes em que convive (familiar, escolar, social) não há conterrâneos. 2) Assim que você conclui sua carreira acadêmica, participa de um programa de estágio remunerado para aperfeiçoamento profissional, em país de língua inglesa, de preferência com duração mínima de 6 meses. Nos ambientes que você freqüenta não há conterrâneos. 3) A qualquer momento de sua carreira profissional, você participa de um programa de desenvolvimento profissional junto à matriz da empresa multinacional em que trabalha, em país de língua inglesa. Como sempre, longe de conterrâneos. 4) A qualquer momento em sua vida (quanto antes melhor) a pessoa participa de um programa de ESL (intercâmbio para estudo de inglês) em país de língua inglesa. Quanto maior a duração do programa, tanto melhor. 5) Você trabalha numa empresa multinacional e, em seu ambiente de trabalho (por exemplo: departamento de exportação), fala-se predominantemente inglês. 6) Você participa de um grupo pequeno de conversação de inglês com um instrutor com plena competência lingüística e cultural, hábil em construir relacionamentos e improvisar atividades voltadas às necessidades e aos interesses do aprendiz. 7) Você freqüenta ambientes como bares, clubes recreativos ou desportivos, freqüentados também por estrangeiros, onde você encontra ocasionalmente oportunidades de confraternizar com essas pessoas em inglês. Uma iniciativa desse tipo muito interessante, por exemplo, é a do English Club Brazil lt;http://www.englishclubbrazil.com/gt; - um grupo de pessoas falantes nativas de inglês e brasileiros também falantes de inglês que reúnem-se informalmente no Finnegan's Pub, um bar na cidade de São Paulo. 8) Você é um autodidata e se dedica com muito esforço e força de vontade à prática de escutar músicas, ouvir gravações, assistir filmes, e à leitura de textos, tudo em inglês. Exemplo de material útil: Revista Speak Up com seu respectivo CD."


A alternativa de ser um autodidata muito me agradou, visto que:Assistir filmes em Inglês (áudio + legenda) é o que mais gosto de fazer, pois filmes dublados são horríveis de assistir, porém o ponto chave da questão e que foge da realidade brasileira: "Viagens para o exterior" - ora, ora mesmo com a baixa do dólar NUNCA um professor da Rede Pública terá condições de custear um intercâmbio em um país como o Canadá ou Austrália (não cito os EUA devido o grande número de imigrantes, os quais permitiram mudanças drásticas na estrutura da Língua Inglesa).


Acredito que temos no Brasil bons falantes em Língua Inglesa e que possuem o hábito de serem "autodidatas" (conheço pelo menos, três pessoas)!

Mas, vale a dica: Todo e qualquer Professor de Língua Inglesa de Escolas de Idiomas e/ou Secundárias (Públicas, Privadas, ONG´s) deve continuar estudando e buscando SEMPRE informações sobre a Língua Inglesa. Aprimorar conhecimentos, adquirir conhecimentos e praticar a Língua Inglesa, permite que ocorra mudanças nas aulas, em nossos planos de ensino, em nossos alunos, em nossas metodologias e em nossas escolas e por mais que pensamos: "Caracas, eles não irão sair do Verbo To be?" - "Putz, estou atrasado com o conteúdo!!" - Reavaliar a nossa prática e buscar alternativas de mudar essa realidade é de fato, desmascarar o porquê dos alunos não sairem do Verbo to be e o porquê de ensinarmos Verbo to be!

Refletindo:

O ensino de Inglês vai muito além do verbo to be?

O Professor deve buscar alternativas "baratas" de desenvolver seus conhecimentos línguisticos?

Quando um Professor conhece melhor a Língua a qual ensina (aspectos gramaticais, normas, uso e metodologias de ensino de Línguas)sua prática em sala de aula é enriquecedora, é motivante?

Lembrando e refletindo também: Outro dia, ouvi de uma aluna da 7ª série: "Professora, como escrevo "é" em Inglês?"

2 Comentários:

Sindy disse...

Olá Fabiola
Adorei o blog e ele já está entre os meus favoritos. Não sou professora de inglês, mas ajudo na manutenção de um blog sobre o assunto: http://blogspangles.blogspot.com
Dê uma passadinha por lá!
Bjks
Sintian
http://bloguinfo.blogspot.com

Anônimo disse...

Olá Fabíola, parabéns pelo Blog.

Eu aprendi ingles ainda quando adolescente, mas nunca viajei para outro pais. Leio coisas, para dizer a verdade.

Talvez seria o caso de uma luta para que não produzissem filmes dublados para adultos no país. Quem sabe assim forçaria a barra para o processo de educação do português e inglês?

Abraço!

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